INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO RIO GRANDE DO SUL
Campus Vacaria
Licenciatura em Ciências Biológicas
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid/Capes-IFRS
Nome dos bolsistas: Mariana Lisbôa de Oliveira
Tema da atividade: Atividade sobre os capítulos do livro "Ensinando Biologia por Investigação"
Resumo cap. 3 – Investigando nos anos finais do ensino fundamental: uma experiência com estudantes do 8º ano.
Data de entrega: 19/06/2021
Investigando nos anos finais do ensino fundamental: uma experiência com estudantes do 8º ano
O capítulo apresenta um conjunto de atividades desenvolvidas em um 8º ano do ensino fundamental, na disciplina de ciências a partir de conteúdos relacionados ao sistema nervoso humano, em específico a morfofisiologia: a dor do membro fantasma.
As atividades têm como objetivos mobilizar conhecimentos conceituais já trabalhados e a partir disso, os estudantes deverão elaborar hipóteses, analisar evidências e discutir sobre o fenômeno.
Para introduzir o tema a ser trabalhado, o professor fez uma conversa contextualizada sobre o assunto, fez leituras textuais e assistiram um vídeo com depoimento de uma pessoa que teve seu membro amputado. A partir dessas atividades, os alunos começaram a levantar hipóteses e a fazer questionamentos sobre a dor fantasma.
O professor explicou aos alunos a diferença de hipótese e evidência, logo após os alunos em grupo elaboraram três hipóteses para explicar o fenômeno.
A segunda atividade realizada foi a categorização das hipóteses levantadas, foi feito o agrupamento por categorias com a participação dos alunos, resultando em cinco hipóteses mais amplas.
A terceira atividade tinha como objetivo analisar pesquisas médicas relacionadas a dor fantasma, já selecionadas pelo professor a partir das hipóteses levantadas pelos estudantes. Foram dez pesquisas e após a análise destas, os alunos preencheram individualmente um quadro relacionando as hipóteses com as evidências e discutiram suas conclusões em pequenos grupos.
Para a quarta atividade, o professor tabulou os quadros dos pequenos grupos em um só e auxiliou na discussão para negociar as divergências com toda a turma.
Os alunos argumentaram e contra-argumentaram sobre as evidências e as hipóteses a fim de se chegar a um consenso.
Por fim, a quinta atividade foi a produção de um texto que respondesse a seguinte pergunta: “ Como você explicaria, cientificamente a dor fantasma para um paciente que está passando por essa situação? ”
Essas atividades de fato proporcionaram a ação investigativa dos estudantes, possibilitando a nós futuros professores perceber que o ensino por investigação é um potencial para ampliar as aprendizagens dos estudantes.
Em tempo de pandemia, onde o ensino está ocorrendo de forma remota, acredito que estas atividades podem ser adaptadas para esta modalidade, pois com uma boa explicação e acompanhamento do professor, isso pode ser possível.
A investigação realizada nas atividades não dependeu de altos recursos, os grupos para debates podem continuar sendo feitos, pois por exemplo, a ferramenta “Meet” permite organizar grupos. Utilizando outras ferramentas, os alunos já podem compartilhar suas hipóteses com o professor e demais colegas e as discussões podem ocorrer tranquilamente em uma aula on-line.
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